sexta-feira, 29 de abril de 2016

FAMÍLIA GAMEIRO




Família descendente de Simão Braz Gameiro, natural de Ancião, onde nasceu entre 1550 e 1560 e onde faleceu a 3.1.1631, casado com Helena Freire, que faleceu na mesma vila a 26.4.1640. Destes foi bisneto Luís F. Gameiro, familiar do Santo Ofício, nascido em Porto de Mós a 24.2.1664, casado com D. Leonor Freire Monteiro, baptizada na Golegã a 7.1.1667 e falecida em Torres Novas a 18.4.1746. Deste último casal foi filho e herdeiro João F. Gameiro de Souto Mayor, fidalgo de cota de armas, capitão-mór de Torres Novas, cavaleiro da o. de Cristo (11.7.1748), irmão do Dom Prior Geral da Ordem de Cristo (1753-55 e 1761-64) frei Jerónimo de Souto Mayor, o qual casou com D. Maria-Madalena de Sousa Cid, bapt. em Briteiros, Celorico de Basto, a 31.7.1695, administradora do vínculo da quinta do Vale Minhoto, na freg. de S. Tiago de Torres Novas, instituído em 1592, por João Álvares da Costa, e representante da família Sousa Cid, formada no princípio do séc. XVI com o casamento de seus antepassados Martim Álvares Cid com D. Isabel de Sousa. Foi filho primogénito deste último casal o dr. Francisco-António Freire de Sousa Cid, cavaleiro da o. de Cristo, senhor do vínculo da quinta do Vale Minhoto, que nasceu a 12.1.1712 e casou na Chamusca, a 18.6.1748, com D. Eulália-Justina Gameiro de Barros Salter de Mendonça, natural daquela vila, filha de Francisco-Xavier Salter de Mendonça e mulher D. Leonor Clemente de Barros, representante da família Salter de Mendonça.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

TODO DIA É DIA DE TRABALHO (MANUAL OU INTELECTUAL)

NO DIA PRIMEIRO DE MAIO COMEMORA-SE NO BRASIL O DIA DO TRABALHO. E VIVA O TRABALHO! Nem todo trabalho tem remuneração, e nem todo salário é obtido através de trabalho executado.

Lembro como se fosse hoje, o meu pai construindo minha primeira caixa de engraxar sapatos, prego por prego, serrotada por serrotada... Fiquei feliz como muitas crianças da minha idade ficavam ao ganhar a sua primeira bicicleta. Em seguida eu mesmo construí a segunda, com direito a ter a primeira martelada no dedo. E assim foi, as ferramentas e instrumentos de trabalho foram se multiplicando em minhas mãos, primeiro o serrote e o martelo... foice, esquadro, compasso, até ficar em quantia incontável. Para o trabalho eu NUNCA precisei contar com Governos, mas trabalhei para eles SEM NEPOTISMO OU CORRUPÇÃO. Do governo as únicas ajudas que tive foi na assistência médica, utilizada com raridade (talvez com isso, aos 64 anos, nunca passei por nenhum tipo de cirurgia, nem apêndice ou vesícula, e não lembro quando foi o último remédio que tomei) e na educação onde cheguei a concluir curso de Mestrado que foi assistido financeiramente pelo Governo através de Bolsa de Estudos com direito a acomodação e alimentação subsidiada...  MEUS AGRADECIMENTOS: à UNESP na pessoa do Diretor do Campus de Ilha Solteira (SP), 1994 a 1996, Professor Doutor Laurence Duarte Colvara e do meu Orientador Professor Doutor Laurence Duarte Colvara.

Da quantidade incontável de ferramentas e instrumentos de trabalhos que utilizei, não consta a mais PODEROSA delas: A LÍNGUA. Por isso que meu nome não consta em atos políticos, nem como Político LADRÃO e nem como POLÍTICO SANTO que senta no rabo (quando não tem cargo público) e malha seus colegas... 













sexta-feira, 22 de abril de 2016

Parabéns Brasil!!! 516 anos é bodas de quê? PAU BRASIL OU CARVALHO?

516 ANOS EU NÃO SEI, MAS 38 É BODAS DE CARVALHO!


Geralmente o carvalho se transforma em ferramenta para botânicos e geólogos em suas medições dos infortúnios provocados pela natureza no meio ambiente. Ou seja, nesta árvore eles podem encontrar os sinais das tempestades que se abateram sobre a paisagem na qual ela está localizada, pois este espécime é o que mais padece com os efeitos das chuvas fortes.
Por incrível que pareça, quanto mais ele se sujeita às intempéries, mais fortalecido ele sai delas, pois suas raízes se arraigam ao solo a cada tempestade, seu tronco se revigora, e a possibilidade dele ser extraído do solo pelos temporais diminui drasticamente, até se tornar nula. O carvalho se embebe de todas as consequências dos temporais e, assim, adquirem um aspecto desproporcional, exatamente como um ser que tivesse realizado um grande esforço ao longo de sua constituição. Chega mesmo a parecer entristecido.
Por esta razão o carvalho é constante fonte de referência para os espiritualistas, pois com seu papel na Natureza acaba se transformando em metáfora de resistência, resignação, submissão diante dos desígnios divinos, uma vez que, a cada assédio das forças naturais ele não se revolta, nem desanima, mas procura triunfar sobre os obstáculos que o perseguem insistentemente. E assim conserva-se sólido e concreto nas florestas e bosques nos quais habita.
Entre os celtas ele também assume uma performance essencial, atuando como divindade incessantemente cultuada pelos druidas, que constituíam a classe sacerdotal desta raça ariana que se disseminou pela Europa na Antiguidade. Em um cenário repleto de florestas, coberto por uma vegetação densa que só aqui e ali permitia o aparecimento de algumas lacunas, denominadas clareiras, era de se esperar que as árvores detivessem um poder especial para este e outros povos.
O culto ao carvalho é encontrado tanto no sul da Europa quanto na área central do continente, nos bosques povoados por este espécime. Em comunhão com a Natureza, os druidas realizavam aí seus rituais, em templos construídos ao ar livre. Nenhuma cerimônia religiosa tinha lugar sem o uso das folhas do carvalho, tal a sua importância para os celtas. E até hoje esta árvore preserva um significado especial para aqueles que cultivam sua espiritualidade.
                    http://www.infoescola.com/plantas/carvalho/